Dança, grafite e cinema são destaques das Oficinas Culturais em SP

Teatro, cinema e grafite são alguns dos destaques da programação de março das Oficinas Culturais, programa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, e gerenciadas pela Poiesis. Ao longo do mês, as programações das unidades do programa na capital (Oswald de Andrade, Maestro Juan Serrano e Alfredo Volpi) irão abordar a diversidade cultural brasileira. Toda programação é gratuita.

Oficina Cultural Alfredo Volpi

Na Oficina Cultural Alfredo Volpi as atividades são dedicadas à cultura afro. Até o dia 21 de março, a unidade recebe inscrições para a Oficina Registros Negros na Dança (Igbasile Dudu Ni Ijó), coordenada pelo Grupo Ewé, que propõe um espaço filosófico móvel e cíclico para os participantes se alimentarem de estímulos diversos que possam servir de nutrientes para a construção em dança através do pensamento afrocentrado. As aulas serão presenciais na Alfredo Volpi, às quartas e quintas, das 19h às 21h, a partir de 23 de março.

Esta atividade faz parte da exposição Barracão Ewé que pode ser visitada na Alfredo Volpi até 23 de abril. Construída com base nas pesquisas e trabalhos do grupo, a exposição busca apresentar a criação que parte das matrizes africanas e afro-diaspóricas para produção em dança e no audiovisual. Nos dias 23 de março e 6 de abril será possível realizar uma Visita Guiada com Exibição do Filme Bori.

Semana de Arte Moderna de 1922

Já na Oficina Cultural Maestro Juan Serrano a Semana de Arte Moderna de 1922 encontra o grafite. Na série de Formação em Ofício Cultural – Releitura Moderna de 22, artistas visuais, muralistas e coletivos (Di Favela, Lady Brown, Centro Mágico Ateliê, Soberana Ziza e Coletivamente Hip Hop) irão formar e capacitar interessados em Arte Urbana a produzirem intervenções artísticas pautadas na temática dos 100 anos do Modernismo.

Como resultado do trabalho e a fim de deixar um legado em arte urbana no território, será desenvolvida a releitura de painéis aplicados em área pública e aberta inspirados em diferentes artistas modernistas (Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Mário de Andrade, Lygia Clark e Di Cavalcanti). São 5 oficinas com 10 vagas cada.

Na Oficina Cultural Oswald de Andrade, as reflexões sobre a realidade brasileira se desdobram no cinema e no teatro. De 4 a 19 de março, o coletivo Fatal Companhia apresenta o espetáculo Cidadão de Bem?. As apresentações ocorrem às sextas-feiras, às 20h, e aos sábados, às 18h.

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